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quarta-feira, 25 de agosto de 2010


“A lebre e a tartaruga” e “A cigarra e as formigas”: exemplos de fábulas!

A fábula é uma narrativa figurada, na qual as personagens são geralmente animais que possuem características humanas. Pode ser escrita em prosa ou em verso e é sustentada sempre por uma lição de moral, constatada na conclusão da história.

A fábula está presente em nosso meio há muito tempo e, desde então, é utilizada com fins educacionais. Muitos provérbios populares vieram da moral contida nesta narrativa alegórica, como por exemplo: “A pressa é inimiga da perfeição” em “A lebre e a tartaruga” e “Um amigo na hora da necessidade é um amigo de verdade” em “A cigarra e as formigas”.

Portanto, sempre que redigir uma fábula lembre-se de ter um ensinamento em mente. Além disso, o diálogo deve estar presente, uma vez que trata-se de uma narrativa.

Por ser exposta também oralmente, a fábula apresenta diversas versões de uma mesma história e, por este motivo, dá-se ênfase em um princípio ou outro, dependendo da intenção do escritor ou interlocutor.

É um gênero textual muito versátil, pois permite diversas situações e maneiras de se explorar um assunto. É interessante, principalmente para as crianças, pois permite que elas sejam instruídas dentro de preceitos morais sem que percebam.

E outra motivação que o escritor pode ter ao escolher a fábula na aula, no vestibular ou em um concurso que tenha essa modalidade de escrita como opção é que é divertida de se escrever. Pode-se utilizar da ironia, da sátira, da emoção, etc. Lembrando-se sempre de escolher personagens inanimados e/ou animais e uma moral que norteará todo o enredo.

As fábulas, os mitos, as parábolas são fecundos para impregnar de impressões positivas e provocar reflexões nas crianças (e nos adultos), numa proposta de educação para a Ética. Mas como qualquer recurso para despertar uma discussão e deixar uma semente de valor ou de idéia, devem ser contextualizados e trabalhados interdisciplinarmente.

Como exemplo, duas fábulas que foram originalmente concebidas por Esopo, transformadas em poesia por La Fontaine, e aqui estão traduzidas de forma simples e agradável para as crianças. As fábulas têm essa vitalidade permanente e atemporal, que está acima das idades e das épocas, mas para que se enraízem no coração das crianças, devem ser contadas, recontadas, discutidas, analisadas, declamadas, dramatizadas, desenhadas e recriadas, de modo que renasçam a cada instante em suas palavras e produções.

Costumo trabalhar essas fábulas, contando quem foi Esopo, falando então da Grécia Antiga, contando quem foi La Fontaine, fazendo pesquisas, mostrando figuras e olhando mapas, para identificar a França e a época desse autor e, por fim, propondo questões e produções, para que as crianças fixem na alma o que elas querem dizer.

O avarento que perdeu seu tesouro

Dinheiro só tem valor
se o usamos sabiamente.
Que adianta, tendo dinheiro,
viver miseravelmente?

A pessoa com mania
de só guardar e guardar,
é tão pobre quanto a outra
que não tem o que gastar.

Na verdade, o avarento,
de rico, vira mendigo,
como na história de Esopo,
que exemplifica o que digo.

Um infeliz avarento
o seu tesouro escondia,
não possuía seu ouro,
o ouro é que o possuía.

Cavou um buraco fundo
e enterrou todo o dinheiro
e, com ele, guardou junto
o seu coração inteiro.

Pensava nesta fortuna,
dia e noite, noite e dia,
comendo, bebendo, andando
a mente prá lá fugia.

E tanto foi ao lugar,
onde escondia o tesouro,
que um coveiro percebeu,
cavou e levou o ouro.

Noutro dia, o avarento
achou a cova vazia
e entre lágrimas, suspiros,
gritava, arfava, gemia.

Um passante quis saber
o motivo de tal choro.
O avarento respondeu:
– Roubaram o meu tesouro.

Ué! –Tornou o passante
Pois não há nenhuma guerra,
por que escondê-lo longe,
embaixo de tanta terra?

Não era melhor guardá-lo
com você, no próprio quarto,
usando a todo o momento
deste dinheiro tão farto?

– A todo momento?! Ó deuses!
Gritou o nosso pão-duro –
Nunca toquei no tesouro,
estava aqui, bem seguro!

O passante disse então:
– Se o ouro a nada servia,
guarde uma pedra na cova,
será de igual serventia!

***

O Leão e o Rato

É bom sempre que se possa
a todo mundo ajudar,
pois mesmo dos pequeninos
poderemos precisar!

Desta verdade bem certa
esta história vai falar,
mostrando como ela vale
em qualquer tempo ou lugar!

Um dia, um pobre ratinho
se viu aterrorizado
entre as patas de um leão…
E achou: “serei devorado”.

Mas neste dia o leão
generoso, deu-lhe a vida,
deixou o rato ir embora
sem dele fazer comida!

Esta bondade leonina
o rato iria pagar!
Mas um leão poderia
de um ratinho precisar?

Pois foi o que aconteceu:
um belo dia o leão
foi preso por grossa rede,
rugindo em grande aflição!

Senhor rato o socorreu
usando o pequeno dente,
paciente roeu a rede
livrando o leão valente!

Assim, pequenino e fraco
pagou o seu benfeitor.
Mostrou que a força não vale
tanto quanto vale o amor!

O que é filosofia?

Dora Incontri

O que é filosofia?
Perguntam todos perplexos.
Será um monte de livros,
Com discursos desconexos?

Será um bicho difícil,
que pode nos devorar,
se não formos muito espertos,
para a resposta encontrar?

Na filosofia mesmo,
nada deve ser complexo,
podemos fazê-la fácil,
numa lógica com nexo.

Filosofia é uma forma
de perguntar as questões,
que mais afligem o homem,
que mais nos dão comichões.

É perguntar sobre a vida
querer saber sobre a morte,
é um olhar para o universo
é um indagar sobre a sorte…

Filosofia faz parte
da vida de cada dia
porque pergunta os porquês
que a nossa razão afia.

Filósofo é qualquer um
que pára à beira da estrada
para pensar sobre as coisas
e ver que não sabe nada.

Filósofo deve ser
quem não quiser vegetar,
passando a vida sem rumo
sem um sentido encontrar.

Portanto filosofemos,
buscando sabedoria,
pois num bom filosofar,
teremos mais harmonia.

FABULA


La araña mira a la maquina de tejer y la maquina de tejer le pregunta ¿Sos un modelo mas nuevo?


La abeja mira al pastelero y el pastelero le pregunta ¿Como se hace la miel?


La mariposa extiende sus alas y mira al pintor y el pintor le pregunta ¿Donde estudiaste pintura?
Cantinho das Fábulas
historinhas que ensinam como viver





Fábulas: Fábula (lat. fari + falar e gr. Phaó + dizer, contar algo) é uma narração curta, de natureza simbólica, onde os personagens são animais que sentem, pensam e agem como os seres humanos. O objetivo dessa narrativa é passar uma lição de moral.

Conceitos de fábula segundo os fabulistas:

La Fontaine (séc. XVII) - "A fábula é uma pequena narrativa que, sob o véu da ficção, guarda uma moralidade."

Fedro (séc. I d.C.) - "A fábula tem dupla finalidade entreter e aconselhar."
Theon (séc. I d.C.) - "Fábula é um discurso mentiroso que retrata uma verdade."


Menu de Fábulas
> O Leão e o Rato
> O Leão e os Três Touros
> A Lebre e o Cão de Caça
> O Lobo e a Ovelha
> O Cervo Doente
> O Lobo e a Garça
> O Corvo e o Jarro
> O Leão O Urso e A Raposa
> A Raposa e as Uvas
> A Lebre e a Tartaruga
> A Formiga e a Pomba
> A Galinha dos Ovos de Ouro
> As Árvores e o Marchado
> A Mula
> A Mulher e A Galinha
> As Lebres e as Rãs
> O Asno A raposa e o Leão
> O Asno e O Velho Pastor
> O Cachorro e sua Sombra
> O Asno em Pele de Leão
> O Boi e Rã
> O Carvalho e os Juncos
> O Cego e o Filhote de Lobo
> O Cavalo e seu Tratador
> O Filhote de Cervo e sua Mãe
> O Galo e a Pedra Preciosa
> O Galo de Briga e a Águia
> O Gato e o Galo
> O Ladrão e o Cão de Guarda
> O Leão Apaixonad

A fábula é uma história narrativa que surgiu no Oriente, mas foi particularmente desenvolvido por um escravo chamado Esopo, que viveu no século 6º. a.C., na Grécia antiga. Esopo inventava histórias em que os animais eram os personagens. Por meio dos diálogos entre os bichos e das situações que os envolviam, ele procurava transmitir sabedoria de carácter moral ao homem. Assim, os animais, nas fábulas, tornam-se exemplos para o ser humano. Cada bicho simboliza algum aspecto ou qualidade do homem como, por exemplo, o leão representa a força; a raposa, a astúcia; a formiga, o trabalho etc. É uma narrativa inverossímil, com fundo didático. Quando os personagens são seres inanimados, objetos, a fábula recebe o nome de apólogo. A temática é variada e contempla tópicos como a vitória da fraqueza sobre a força, da bondade sobre a astúcia e a derrota de preguiçosos.

A fábula já era cultivada entre assírios e babilônios, no entanto foi o grego Esopo quem consagrou o gênero. La Fontaine foi outro grande fabulista, imprimindo à fábula grande refinamento. George Orwell, com sua Revolução dos Bichos (Animal Farm), compôs uma fábula (embora em um sentido mais amplo e de sátira política).

As literaturas portuguesa e brasileira também cultivaram o gênero com

Uma fábula é um conto em que as personagens falam sendo animais e que há sempre uma frase a ensinar-nos alguma coisa para não cometermos erros.